DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFAGIANO

Será Refluxo? 😰

Os sintomas típicos da DRGE são pirose (azia ou sensação de queimor retroesternal) e regurgitação (sensação de que o conteúdo do estômago reflui ou sobe para a garganta). Isto ocorre por distúrbio dos mecanismos de contenção do refluxo gastro-esofagiano: competência do esfíncter esofagiano inferior; motilidade adequada do esôfago e esvaziamento gástrico fisiológico.

O desequilíbrio destes fatores permite que o conteúdo duodeno-gástrico reflua para o esôfago e, possivelmente para a faringe, laringe e vias aéreas. Esta doença afeta cerca de 10-20% da população total em países ocidentais e representa um grande problema de saúde pública, com elevado impacto na qualidade de vida destes pacientes. Além da pirose e da regurgitação (sintomas típicos), a DRGE pode se apresentar com sintomas atípicos (extra-esofágicos) como tosse, rouquidão, sibilância, erosões dentárias, dor de garganta ou de ouvido.

Os sintomas de alarme (denotando complicações) devem ser pesquisados: disfagia, saciedade precoce, hematêmese (vômitos com sangue), melena (fezes enegrecidas), vômitos, perda ponderal.

As ferramentas diagnósticas para confirmação e decisão terapêutica na DRGE são:

Endoscopia Digestiva Alta;

pHmetria esofágica;

Impedanciomentria,

Manometria esofágica, entre outras.

O tratamento da DRGE compreende 03 etapas distintas:

1) Medidas dietéticas e comportamentais e mudança de estilo de vida;

2) Tratamento Medicamentoso;

3) Tratamento cirúrgico.

Tais etapas do tratamento, assim como uma possível indicação de tratamento cirúrgico, devem ser acompanhadas de perto por um Cirurgião do Aparelho Digestivo ou Gastroenterologista, especialistas na abordagem desta doença.

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